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Santa Maria, que cidade queremos?

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Ao tentar conhecer mais e entender melhor a cidade em que nasci e estou construindo a minha história, surgem vários caminhos à minha frente. Devo começar por onde? A partir de que ano? Levar em conta que personagens e fatos históricos? Ater-me ao passado, ao presente, ao futuro?

Começo me perguntando se sou pessimista, otimista, realista, crente, descrente, confiante, afinal, como me vejo e sou diante da minha cidade, ao buscar descobrir a sua identidade, os seus sonhos, as suas circunstâncias, o seu povo, a sua história, a sua geografia, os seus gestores? Tenho tido, como cidadão santa-mariense, várias oportunidades de conhecer mais e melhor a cidade. Tenho lido e ouvido, com frequência, entrevistas e depoimentos de dirigentes de instituições públicas e de entidades privadas falando de Santa Maria.

Que há de novo? O que está sendo dito que já não foi veiculado em tevês, rádios, jornais e revistas?

Santa Maria (creio já ser consenso na comunidade) não carece de diagnóstico, nem de discursos (já os tem em demasia), mas de algo aparentemente simples: precisamos cultivar mais a consciência do coletivo, valorizar mais as ações, que respeitam as boas ideias e valores como bem comum e solidariedade. Santa Maria tem potencial para muitas coisas, ninguém duvida disso. Mas quem não conhece histórias de herdeiros que receberam fortunas, não souberam desenvolvê-las e morreram pobres?

Quem não conhece também casos de herdeiros que pouco receberam, mas transformaram o pouco no muito, hoje chamados de ricos e gente de sucesso? As cidades também se comportam assim. Santa Maria, como é? A mesmice é paradigma ou a cidade está comprometida com o novo, com o enfrentamento de crises, com o empreendedorismo? A inveja, o ciúme, a política pequena ainda impregnam e dominam também as grandes decisões ou já foram minimizadas ou deletadas?

O mundo-Mundo, o mundo-Brasil, o mun-do-Rio Grande e o mundo-Santa Maria nos surpreendem quase diariamente. Hoje há mais perguntas do que respostas, mais problemas do que soluções, todos sabemos. Então, qual a saída? Quem sabe ouvir mais do que falar? Agir mais do que discursar? Curtir mais o consenso do que o sabor da discordância?

Santa-mariense, agora unido a todos os eleitores, desejo a melhor gestão pública ao prefeito democraticamente eleito com tão expressiva votação, Jorge Pozzobom, e ao vice-prefeito, Rodrigo Decimo. Santa Maria espera resultados! Santa Maria precisa de união! Essa é a cidade que queremos!

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